É um verdadeiro tesouro do Cerrado, rico em nutrientes essenciais para a nossa saúde. Essa leguminosa é apreciada pelo sabor inigualável de sua castanha que tem valor nutricional importante para a manutenção das funções orgânicas, sendo considerado rico em ferro, zinco, magnésio, fósforo e cobre e fonte de cálcio e fibras.

Os frutos de baru maduro apresentam coloração marrom e são coletados no chão por agroextrativistas do Cerrado, que deixam parte deles para reprodução natural da espécie. A castanha deve ser consumida torrada, podendo ser utilizada como ingrediente no preparo de diversas receitas doces e salgadas. A castanha de baru é fonte de proteínas, contém óleo, fibras solúveis, e é rica em vitaminas e sais minerais. Os frutos amadurecem no período de agosto a setembro e servem c omo alimentos para morcegos, roedores, araras, macacos e para o gado.

  • Polpa: de cor marrom, muito doce, deve ser consumida processada ou na forma de geleia e licor.
  • Óleo: rico em ômega 9, o óleo extraído é semelhante ao azeite e tem 81% de instauração. Obtido por meio do processamento das amêndoas, é utilizado na alimentação humana de maneira variada. É ainda antirreumático.
  • Amêndoa (castanha de baru): a amêndoa fica dentro do fruto e deve ser consumida torrada, podendo ser utilizada para enriquecer diversas receitas de pães, bolos, sorvetes, acompanhar aperitivos, ou ainda em doces, paçoquinhas, granolas, barras de cereais. Vem sendo utilizada desde 2001 na alimentação escolar. Segundo estudos, em 30 gramas de castanha de baru, o equivalente a 1/2 xícara de chá, há 1,4 miligrama do mineral ferro, que combate a anemia.
  • Da casca (endocarpo): é produzido um carvão ecológico (pesquisa CEDAC/LPF/IBAMA – apoio MMA) com poder calorífico superior ao carvão de lenha nativa e de eucalipto.

O baru é campeão: compare os teores de calorias e minerais nas oleaginosas.