A territorialidade da
Rede valorizando a sociobiodiversidade
A Rede de Comercialização Solidária (RCS) de Agricultores Familiares e Extrativistas do Cerrado (re)úne lugares de terras comuns de Cerrado-Amazônia-Caatinga. Reúne também pessoas e conhecimentos que ganharam significados pela resistência, pelo trabalho e pelas novas relações produtivas e organizativas que tecem alianças comunitárias e agroecológicas, formando um território de saberes em rede.
Nos organizamos em quatro territórios políticos que compreendem modos de vida e cultura associados e dão às nossas comunidades um sentimento de pertencimento ao Cerrado: Território Goiano, Território Mineiro, Território Nordeste e Território Norte. Nesses territórios, núcleos comunitários organizados em comunidades e municípios enfatizam a participação social, por meio de uma malha horizontal de famílias, monitores, assessores e conselheiros, com espaços de tomada de decisão nos Fóruns Territoriais e na Assembleia Geral.
Esse novo sujeito social se reafirma e se configura coletivamente, unindo povos e comunidades tradicionais em torno de suas estratégias e lutas que buscam legitimidade no território, garantindo formas sustentáveis de uso comum dos recursos naturais que valorizam e resgatam modos de vida. O Cerrado e demais biomas de contato tem valor através da sua diversidade, seja com os frutos da favela, do pequi, do baru, do jatobá, do inajá, do buriti ou de tantas outras plantas manejadas e consumidas pela sociedade.
Territórios da Rede
PRINCÍPIOS DA REDE
Respeitar o Cerrado e demais biomas de contato
- Não praticando queimadas.
- Coletando apenas frutos caídos no chão e deixando parte dos frutos para os animais.
- Não derrubando os frutos com vara ou qualquer outro instrumento.
- Cultivando roças de forma ecológica, garantindo a diversidade biológica e autonomia dos agroextrativistas.
Desenvolver com democracia e justiça
- Não explorando outros agroextrativistas, através da prática de compra de frutos, ou mesmo a contratação de mão-de-obra para a coleta.
- Trabalho deve ser familiar, sem a participação de crianças de até 14 anos em atividade que possam comprometer a sua integridade física, moral e intelectual, e os adolescentes participantes devem estar frequentando a escola.
- Participação das mulheres com direitos iguais.
- Estabelecendo um preço justo e estimulando o consumo sustentável.
Fortalecer a identidade dos agroextrativistas do Cerrado
- Valorizando seu conhecimento tradicional como forma de sobrevivência e autonomia.
- Com a participação de famílias que realizam atividades como agricultura, extrativismo, pesca sob regime de economia familiar.
- Lutando pela garantia de acesso aos meios de reprodução social, como a terra, a água e a biodiversidade do
- Cerrado e demais biomas de contato.
NOSSOS VALORES
Ser um empreendimento cooperativo em rede 100% da agricultura familiar e de comunidades tradicionais
Trabalhar em rede compartilhando valores desde o agricultor e extrativista ao consumidor
Valorizar a origem, as tradições, os territórios e os modos de vida de quem produz
Ofertar Sabores e Saberes únicos e livres de transgênicos, agrotóxicos, adubos químicos, ingredientes artificiais, trabalho infantil e trabalho análogo ao escravo
Ofertar produtos agroecológicos feitos por diversas mãos, com sabedoria e equidade de gênero, de etnias e de gerações
Ofertar alimentos que cuidam da vida das pessoas e do planeta
Produzir alimentos orgânicos, naturais e integrais que valorizam a biodiversidade e a água
Não usar tecnologias que causam danos às pessoas e ao meio ambiente
Promover profissionalização, ética e transparência em todos os processos
Democratizar o consumo de alimentos orgânicos
NOSSOS VALORES
Ser um empreendimento cooperativo em rede 100% da agricultura familiar e de comunidades tradicionais
Ofertar alimentos que cuidam da vida das pessoas e do planeta
Trabalhar em rede compartilhando valores desde o agricultor e extrativista ao consumidor
Produzir alimentos orgânicos, naturais e integrais que valorizam a biodiversidade e a água
Valorizar a origem, as tradições, os territórios e os modos de vida de quem produz
Não usar tecnologias que causam danos às pessoas e ao meio ambiente
Ofertar Sabores e Saberes únicos e livres de transgênicos, agrotóxicos, adubos químicos, ingredientes artificiais, trabalho infantil e trabalho análogo ao escravo
Promover profissionalização, ética e transparência em todos os processos
Democratizar o consumo de alimentos orgânicos
Ofertar produtos agroecológicos feitos por diversas mãos, com sabedoria e equidade de gênero, de etnias e de gerações